Tá chovendo pra caramba hoje na cidade dos morros e comecei a pensar em todas nossas lembranças penduradas na parede, que tanto gostava de ver e ré-ver.
Pensei em todas as viagens que fizemos, todos os cantos da minha terra que conhecíamos e te apresentei: os arcos da cidade de São Thiago, as praias pacenses, a torre do Hércules na Corunha, as muralhas de Lugo que finalmente nao percorrimos, as maravilhas naturais dos Picos da Europa, correndo a sidra na pedra de Foz, outro Cristo no morro mais, o da Palencia, aquele do Oviedo, o bairro úmido de Leão, o calor da família na Astorga, os castelos na Ampudia, Ponferrada e no sertão castelhano; Toledo, Cidade Rodrigo, e nossos vizinhos queridos da Lisboa, que parecia Rio ou Salvador ou todos eles; a noite em Viseu, a música no Douro sob a ponte do Eiffel no Porto; as paredes Brancas de Évora, os canais de Aveiro e a beira feia de Coimbra que me lembrou ao Recife; Salamanca, a Segovia e Merida romanas, a Avila muralhada, os barrancos da Cuenca, as pedras, a nascente do rio, e Madrí, sempre Madrí.
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